O Dia dos Namorados
surgiu em comemoração ao Santo “São Valentim”.
Em associação com o amor romântico que começou
no final da Idade Média, o então Bispo
Valentim lutou contra as ordens do imperador Cláudio II que havia proibido o casamento
durante as guerras, pois acreditava que
os guerreiros seriam melhores combatentes se estivessem solteiros .
O Bispo Valentim, contrariando as ordens do Imperador, não só
continuou celebrando os casamentos, como também, ele mesmo casou-se
secretamente.
Quando foi descoberto, Valentim foi preso e condenado à morte.
Durante o período de sua prisão, muitos jovens lhe enviavam
flores e bilhetes afirmando sua crença no amor.
Ainda na prisão, apaixonou-se pela filha cega de um
carcereiro e, inexplicavelmente, como se fosse um milagre, restituiu-lhe sua visão.
Antes de ser executado, Valentim escreveu-lhe uma mensagem
de adeus, assinando como “Seu Namorado”
ou “De seu Valentim”.
Dia 14 de fevereiro, data de sua morte, era também a véspera
de "lupercais”, festas anuais celebradas na Roma antiga em honra de Juno (deusa
da mulher e do matrimônio) e de Pan (deus da natureza).
Atualmente, o dia é principalmente associado à troca mútua
de mensagens de amor em forma de objetos simbólicos. Os símbolos modernos
incluem a silhueta de um coração e a figura de um Cupido (deus do amor) .
O dia de São Valentim era até há algumas décadas uma festa
comemorada principalmente em países anglo-saxões, mas ao longo do século XX o
hábito estendeu-se a muitos outros países.
No Brasil, a data é comemorada no dia 12 de Junho, véspera Dia
de Santo Antonio, um santo português
conhecido como casamenteiro.