Curiosidades sobre o sangue

Para os gregos o sangue era visto como sustentáculo da vida e para os romanos como fonte de força e coragem.
Na Grécia Antiga, nobres bebiam sangue de gladiadores mortos em combate, pois acreditavam na cura da epilepsia.
Após os sangrentos combates romanos entre gladiadores e escravos cristãos, em algumas ocasiões, era permitido que a multidão tocasse nos corpos mutilados para provar do sangue das vítimas e se apoderar da força dos heróis mortos.


Em 1627: Descoberta do sistema circulatório possibilitando a transfusão de sangue.
A primeira transfusão de sangue ocorreu em 1615 e foi feita pelo médico saxão Andréas Libavius.
Em 1901, Karl Landsteiner, assistente do Instituto de Anatomia Patológica, em Viena, Áustria, descobriu o sistema ABO, que significa a presença natural de anti-corpos no soro dos indivíduos, não apresentando antígenos nas suas hemácias. Landsteiner também observou o processo de aglutinação, verificando, por exemplo, que AB tem antígenos A e B na superfície das hemácias, e não tem no soro anticorpos, A nem B.

Em 1841, Levine estudou a doença hemolítica do recém nascido. O fator Rh foi estudado por Landsteiner e Wiener. Foram desenvolvidas soluções anticoagulantes e preservantes.

Durante a primeira Guerra Mundial, a transfusão de sangue tornou-se prática e segura, viabilizando o emprego do sangue armazenado.

Em 1943, Loutiti e Molison introduziram a solução escolhida para a coleta de sangue total até os dias de hoje.