Parabenizo a equipe da genetecista Lygia Pereira, do Instituto de Biociências da USP, que produziu a primeira linhagem de células embrionárias brasileiras.
É um passo importante para o Brasil, pois não teremos mais que importar as linhagem para as pesquisas, dando autonomia aos cientistas, além de dominar a técnica, como afirma o pesquisador Stevens Rehen da Universidade Federal do rio de Janeiro.
As células foram obtidas através de embriões congelados há mais de três anos, com o consentimento de seus genitores, como obriga a Lei de Biosegurança, provenientes de Clínicas de Fertilização.
Foram necessários cerca de 25o embriões congelados para se chegar a esta primeira linhagem, afirma Lygia. Destes 250, apenas 30 atingiram o estágio de blastocistos (aproximadamnete 100 células), do qual pode-se extrair as CTEs(células tronco embrionárias), que são pluripotentes, ou seja, têm a capacidade de diferenciar-se em qualquer tecido do organismo adulto.
Estes blastocistos deram origem à linhagem batizada de BR-1, e no início da semana contava com mais de um bilhão de células.
A linhagem produzida pela USP já mostrou que tem a capacidade de formar tecidos especializados, incluindo neurônios, muito importante para estudo e tratamento de doenças neurodegenerativas e lesões medulares.
Sabemos que a aplicação em seres humanos ainda está longe de acontecer, mas já demos um grande passo rumo tratamento e cura de doenças, que até hoje só apresentam tratamento paliativo.
Parabéns aos cientistas brasileiros.
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