sexta-feira, 28 de março de 2008

ESCOLHA SEMPRE A VIDA


Pesquisas com células tronco embrionárias pode beneficiar 5 milhões de brasileiros

Essa estatística é do Movimento em Prol da Vida (MOVITAE), baseados em dados coletados da Organização Mundial da Saúde (OMS), da Sociedade Brasileira de Diabetes e outras associações que reúnem portadores de lesões físicas permanentes, causadas por doenças genéticas ou por acidentes.
Segundo a MOVITAE, estão em andamento no país 51 pesquisas que testam o potencial das células tronco para gerar novos tecidos que serão usados em futuras terapias.
A própria Gabriela Costa, coordenadora da MOVITAE no Distrito Federal, afirma: ¨Caso as pesquisas não sejam aprovadas, o país perderá a oportunidade de estar na vanguarda tecnológica e de utilizar os seus pesquisadores que são pessoas muito qualificadas em pesquisas aqui no próprio país.¨
O Presidente da Associação de Parkinson Brasília, Carlos Anibal Pyles Patto, tem convicção que as pesquisas com células tronco embrionárias não podem ser descartadas, pois estas células são as únicas com potencial para regenerar neurônios, que é o único recurso para a Doença de Parkinson.
Segundo Patto existem pelo menos 200 mil pessoas portadoras do Mal de Parkinson no país.
Todos os pesquisadores são unânimes em afirmar que as células tronco adultas não são capazes de proporcionar o tratamento adequado para determinadas doenças.
Segundo o Jornalista Luís Roberto Barroso : ¨Jogar o embrião fora, em lugar de permitir que ele sirva à causa da Humanidade, é uma escolha de difícil sustenção ética.
Ele cita bem apropriadamente um verso de Vinícius de Moraes: ¨A MAIOR SOLIDÃO É A DO HOMEM ENCERRADO EM SI MESMO, NO ABSOLUTO DE SI MESMO. O QUE NÃO DÁ A QUEM PEDE O QUE ELE PODE DAR DE AMOR , DE AMIZADE, DE SOCORRO.¨
Reflitam pessoal, e divulguem as informações necessárias, se alguém tiver alguma dúvida venham conversar comigo, estou disposta a dar aulas para explicar o que são células tronco e células tronco embrionárias.

Um comentário:

Anônimo disse...

Sou um entre tantos pais de crianças com Distrofia Muscular e sofro com o desenvolvimento, em meu filho, de uma doença sem cura.

A continuidade das pesquisas representa 100% de nossas esperanças.

Para mim, é difícil dizer quando a vida começa. Mas acho que esta discussão não cabe quando o assunto é embriões que serão descartados. 98% deles, não teriam condições de se desenvolver em útero, mesmo que fossem implantados. A utilização desses embriões em pesquisa representa o melhor caminho para eles, pois o outro caminho seria a lata do lixo.

Tenho certeza que estas pesquisas darão resultado, cedo ou tarde, no Brasil ou no exterior. Os membros da Igreja farão uso dos tratamentos que se originarão a partir desta pesquisa e em 100 ou 200 anos, mudarão de opinião. Assim foi a história e a história sempre se repete.